Um pouco de sensibilidade ...
Estou lendo Martha Medeiros. Crônicas bem legais. Eu me identifico com muita coisa. Me parece mesmo que a nossa vida é bastante parecida, não comparando fatos mas a forma de ver, a fragilidade, a ansiedade, as faltas, as necessidades, dramas e sonhos. Somos muito parecidos. Assim se todos conseguirem ver uma semelhança há de parar de querer criar separação e o respeito vai aumentar e o amor será o sentimento principal entre todos. Você é igual ao bandido que rouba o dinheiro dos cofres públicos se pensar que assim como ele você também quer ser dono de uma fortuna, só não faria da mesma forma para alcançar essa fortuna. Mas talvez se estivesse em seu lugar, também fizesse igual. A separação é uma ilusão de que você é melhor do que o outro, faz melhor do que todo mundo. Uma grande bobagem desculpe a franqueza. A separação e diferenças acontecem até dentro de famílias porque seria diferente do lado de fora. Algumas vezes pessoas que considero em muitos aspectos bastante inteligentes agem com extrema estupidez. Então estar fora ou dentro de determinada idéia de comportamento aceitável está para qualquer um de nós. Esses que ficam sentados julgando todo mundo e se separando como se fossem os mais perfeitos são uns idiotas. Nunca pensei que no século XXI estaríamos vivendo em uma sociedade composta em sua grande maioria por pessoas ignorantes, egoístas, egocêntricas e preconceituosas. Iguais ao mesmo povo de toda a história de todos os povos de todos os séculos já vividos. E somos os modernos, os revolucionários. Todos uns frouxos. Me vejo sentindo vontade de desistir de acreditar em uma sociedade melhor, mais rica de sentimentos, decência e ética moral, porém essa descrença pode matar minha paixão mediana pela vida, assim eu vou me guiando pela fé, uma fé em Deus, fé que me foi dada pelo meu pai que rezava na beira de minha cama todas as noites e sempre que saíamos em viagem a gente rezava em voz alta no carro. Uma fé na maior beleza que existe hoje entre nós e que não é criação do homem (pobre coitado). E com bem pouca fé no ser humano e com muita confiança em um algo mais que nos coloca viver essa longa jornada com começo meio e fim vou seguindo junto com você torcendo pelo melhor para todos nós.
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